Imagem do topo da página, à esquerda está o brasão da diocese e à direita o logo do nosso santuário, entre os, dois uma imagem de Nossa Senhora Aparecida
em primeiro plano imagem de Nossa Senhora Aparecida vestida com manto azul e coroa dourada sobre Altar circular prateado,; Ao fundo tecido vermelho aveludado com estrelas douradas.

Apostolado da Oração


Este é o tripé básico, fundamental, sobre o qual se ergue o edifício do Apostolado da Oração: o oferecimento diário, a vivência da eucaristia e o culto especial ao Coração de Jesus. A devoção a Maria Santíssima e ao divino Espírito Santo, a sintonia com o Papa, representante vivo de Cristo na terra, complementam admiravelmente a espiritualidade de nossa associação.

1. Nossa vida se faz ofertório. A mínima tarefa se torna grande quando realizada com amor, quando ofertada ao Pai. Enxertados em Cristo, unidos a Deus e solidários com os irmãos de caminhada, toda a nossa vida se faz ofertório, sacramento. É o nosso oferecimento diário que realiza o pequeno-grande milagre, espiritualizando cada segundo do nosso existir. Dom Marcos Barbosa, poeta e escritor, dizia: “Varredor de ruas, tu varres o Reino de Deus!”.

2. Tudo toma dimensões redentoras quando labutamos, buscando cumprir a vontade do Pai. Santidade é exatamente isto: nossa identificação com os desígnios de Deus, sempre, em qualquer circunstância, em toda parte, pensando no reino a construir. Ateus e cristãos lutam e trabalham para sobreviver, mas há uma diferença entre o labor de ambos. O cristão possui um segredo que dignifica sua obra, que valoriza sua tarefa, que nobilita seu trabalho. O cristão se une a Deus num ofertório da vida inteira. Os ateus desconhecem a varinha mágica do oferecimento diário que espiritualiza alegrias e sofrimentos, vitórias e derrotas, sorrisos e lágrimas, a luz e as próprias trevas.

3. O Apostolado da Oração insiste no caráter eucarístico da vida cristã: nossa existência toda transformada em ofertório, em Cristo e com Cristo, para a glória de Deus e a salvação das almas. Em seu plano insondável, Deus se revelou, enviando-nos seu Filho para nos redimir. Cristo, por sua vez, continua a revelar-nos seu amor, ficando conosco no mistério da eucaristia, deixando-nos sua amizade, seus dons, a raça divina por meio dos sacramentos. Em seu gesto de abrir o Coração, ferido pela lança, Cristo nos convida a aderir a seu amor, a adentra em sua intimidade, a conhecer de perto as riquezas imensas de sua misericórdia e bondade.

4. Centralizados no sacrifício eucarístico – a Santa Missa – ofertamos ao Pai nossa vida, como fez Jesus Cristo.

Rezamos não apenas o oferecimento diário, mas a liturgia de nossas vinte e quatro horas diárias. Unidos a Cristo, Sacerdote, Pontífice, Profeta, Rei e Redentor. Irmanados também em corrente universal, com todos os nossos irmãos da terra, formando o Corpo Místico, Povo de Deus. Num ato de adoração e de louvor, num hino de súplica, de reparação e de ação de graças.